2 de março de 2010

Amor maduro



Amor maduro
O livro de Eclesiastes mostra belas palavras, intimidades de um relacionamento pessoal.
Se alguns estudiosos especulam ser estas ilustrações uma prova do amor de Deus com a humanidade ou não, a verdade é que as Escrituras Sagradas registram palavras bonitas, palavras de amor.
O capítulo 13 de 1 Coríntios e tido como o capítulo do amor, o AMOR VERDADEIRO, o de Deus.
Então, não preciso me preocupar em redigir um capítulo sobre o amor, certo?!!

Por isso, resolvi publicar, hoje, este texto de Pollyana Brito, uma psicóloga de Belém/PA.
Espero que seja um texto útil para sua vida com a *costela* que Deus te deu. (risos)
Depende de seus olhos, se ver com olhos materiais será um texto material,
se ver com os olhos espirituais será um texto espiritual.

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AMOR MADURO
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O amor maduro não é menor em intensidade
Ele é apenas silencioso.
É mais colorido, definido e poetizado.
Não carece de demonstração, presenteia com a verdade do sentimento.
Não precisa de presenças exigidas.
Amplia-se com ausências significantes.

O amor maduro somente aceita viver os problemas da felicidade.
Problemas da felicidade são formas trabalhosas de construir o bem e o prazer.
Problemas da infelicidade não interessam ao amor maduro.

O amor maduro cresce na verdade e se esconde da auto-ilusão.
Basta-se com todo do pouco,
Não precisa, nem quer nada, do muito.

Está relacionado com a vida e a sua incompletude,
por isso é pleno em cada ninharia por ele transformada em paraíso.

É feito de compreensão, música e mistério.
É a forma sublime de ser adulto e 
a forma adulta de ser sublime e criança.

Amor maduro não disputa, não cobra, pouco pergunta, menor quer saber.
Teme, sim. Porém, não faz do temor, argumento.
Basta-se com a própria existência.

Alimenta-se do instante presente valorizando-o importante,
Porque é redentor de todos os equívocos passados.
O amor maduro é a regeneração de cada erro.

Ele é filho da capacidade de crer e continuar,
É o sentimento que se manteve mais forte depois de todas as ameaças,
guerras ou inundações existenciais com epidemias de ciúme.

É a valorização do melhor do outro e a relação com a parte salva de cada pessoa.
Ele vive do que não morreu mesmo tendo ficado para depois.
Vive do que fomentou criando novas dimensões para sentimentos antigos,
jardins abandonados e cheios de sementes.

Ele não pede, tem;
não exige, dá;
não pergunta, adivinha;
existe para ser feliz.

Só teme o que cansa, machuca ou desgosta...

Pollyana Brito


FONTE DA FOTO:
[não teremos foto hoje!]

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