11 de janeiro de 2012

Concordância nominal e verbal


Concordância Verbal
Exemplos:
Assumo meus inúmeros erros. (sujeito da primeira pessoa do singular (eu))
Assumimos nossos inúmeros erros. (sujeito da primeira pessoa do plural (nós))
Toda pessoa sensata assume os próprios erros. (sujeito da terceira pessoa do singular)
Pessoas sensatas assumem os próprios erros. (sujeito da terceira pessoa do plural)

Quando o sujeito é composto e anteposto ao verbo, a concordância se faz no plural. Exemplo:
Pai e filho conversam longamente.
Pais e filhos devem conversar com freqüência.


Nos sujeitos compostos formados por pessoas gramaticais diferentes, a concordância no plural obedece ao seguinte esquema: a primeira pessoa prevalece sobre a segunda pessoa, que, por sua vez, prevalece sobre a terceira. Exemplo:
Teus irmãos, tu e eu tomaremos a decisão. (primeira pessoa do plural)
Tu e teus irmãos tomareis a decisão. (segunda pessoa do plural)
Pais e filhos precisam respeitar-se. (terceira pessoa do plural)

Concordância Nominal
Se ocupa da relação entre os nomes, ou seja, entre as classes de palavras que compõem o chamado grupo nominal (substantivos, adjetivos, pronomes, artigos e numerais).
Exemplo:
Sua mãos fria denunciava o que sentia naquele momento.
Suas mãos frias denunciavam o que sentia naquele momento.

A relação que se estabelece, é necessário lembrar que adjetivos e palavras de valor adjetivo podem atuar como adjuntos adnominais ou predicativos dos substantivos a que se referem.
Quando atuam como adjuntos adnominais de um único substantivo, os adjetivos concordam em gênero e número com esse substantivo.


FONTE: CIPRO NETO, Pasquale. Gramática da língua portuguesa. São Paulo: Scipione, 1998. (Página 479-511)

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