10 de janeiro de 2012

Mário de Andrade


Mário Raul de Morais Andrade

Nasceu em São Paulo, em 9 de outubro de 1893. Após o grupo escolar e o ginásio, matriculou-se na Escola de Comércio Álvares Penteado, abandonando o curso após uma briga com seu professor de Português.
No ano seguinte, 1911, matricula-se no Conservatório de Música de São Paulo, formando-se em piano. Jovem ainda, inicia suas críticas de arte escrevendo para jornais e revistas. A partir de 1917, ano em trava amizade com Oswald de Andrade, publica seu primeiro livro e "descobre" Anita Malfatti, transformando-se numa das mais importantes figuras de nossa vida cultural.
Foi diretor do Departamento de Cultura do Município de São Paulo e professor de História da Música no Conservatório Dramático de São Paulo. Lecionou História e Filosofia da Arte na Universidade do Distrito Federal (RJ). Voltado a São Paulo, trabalhou no Serviço do Patrimônio Histórico. Morreu em São Paulo, em sua casa da rua Lopes Chaves, a 25 de fevereiro de 1945.
Em toda a sua obra, Mário de Andrade lutou por uma língua brasileira que estivesse mais próxima do falar do povo, sendo comum, em seus textos, o início da frase com um pronome oblíquo, o "si", o "quasi", o "guspe", em vez de se, quase, cuspe.
Os brasileirismos e o folclore tiveram a máxima importância para o poeta, como bem atestam os livros Clã do jabuti e Remate de males. Ao lado disso, suas poesias, romances e contos revestem-se de uma nítida crítica social, sempre atacando a alta burguesia e a aristocracia.

Fonte: NICOLA, José de. Literatura Brasileira: das origens aos nossos dias. São Paulo: Editora Scipione, 1990. (Página 230-231)

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