24 de maio de 2015

Simulado - aula de 24 de maio de 2015

Simulado - aula de 24 de maio de 2015


Vamos utilizar algumas questões da prova aplicada no Concurso da Prefeitura Municipal de Caldas Novas. Desejo aos alunos sucesso em sua prova!


Questão 21
Leia o texto a seguir.
Se em determinados países, como a França, o excesso de memória, revelado pelo fenômeno das numerosas comemorações e de datas históricas e pelas múltiplas “rememorações” individuais, pede dar margem a abusos, em contrapartida, em países totalitários, a insuficiência da memória propicia utilizações ideológicas do presente e do futuro desse mesmo passado.

SILVA, Helenice Rodrigues da. Rememoração: as utilizações sociais da memória. Rev. Bras. Hist., São Paulo, v .22, n.44, 200. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?scrip=sci_arttext&pid=SO acesso em: 5 nov. 2014.
Com a leitura do texto, conclua-se que a história se confronta com a

(A) Personificação imaginária da memória e sua preservação coletiva.
(B) Utilidade prática da memória e sua destruição social.
(C) Fragilidade afetiva da memória e sua manipulação política.
(D) Perenidade singular da memória e sua consagração científica.


Questão 22
Leia o trecho a seguir:
Por mais que lutemos arduamente para evitar os preconceitos associados a cor, credo, classe ou sexo, não podemos evitar olhar o passado de um ponto de vista particular. O relativismo cultural obviamente se aplica, tanto á própria escrita da história quanto a seus chamados objetos. Nossas mentes não refletem diretamente a realidade.

BURKE, P. (org.) A escrita da história. A São Paulo: Unesp:, 1992.p. 15
Na apresentação que lutemos do livro publicado no Brasil no início da década de 1990, Peter Burke elaborou um contraste entre a chamada história nova e a história antiga. Ao discutir a ideia de objetividade da história, Burke destaca que, na nova historiografia, a escrita da história traduz a

(A) Escolha pessoal do historiador, aproximado a narrativa histórica da ficção.
(B) Manipulação do passado, refletindo a utilidade ideológica de sua produção.
(C) Intervenção do historiador, observando o contexto histórico de sua reflexão.
(D) Apropriação das memórias anteriores, impondo a superioridade da cultura atual.


Questão 23
Leia o trecho a seguir.

A revolução documental foi acompanhada por forte crítica ao conceito de documento. A partir da perspectiva de novos historiadores, o documento se torna monumento, ou seja, ele é rastro deixado pelo passado, construído intencionalmente pelos homens e pelas circunstância históricas das gerações anteriores.

PEREIRA,n.m.;SEFFNER, F.O que pode o ensino de história? Sobre o uso de fontes na sala de aula. Anos 90. Porto Alegre, v.15, n.28, p.113-128,dez.2008,p.115.(adaptado)
De acordo com o novo conceito de documento, o ofício do historiador passa a priorizar a

(A) Apropriação de pontos de vista dos sujeitos históricos.
(B) Verificação da veracidade dos testemunhos do passado.
(C) Manipulação da cultura material das sociedades passadas.
(D) Consideração das condições políticas da produção da memória.


Questão 24
Leia o trecho a seguir.
Em época normal, os costumes romanos são traduzidos com bastante exatidão pelo direito civil, cujo cordão umbilical com moral vigente nunca foi realmente cortado.

VEYENE, Paul. In: ARIÉS, Philippe; DUBY Georges.(org.).história da vida privada: do império romano ao ano mil. São Paulo: companhia das letras, 1989. P.165.v.1.
No trecho apresentado, o historiador Paul Veyne indica que o trecho o Direito Romano.

(A) Enfraquecia a rede de clientelas, pois, ao escrever a lei, impedia distorções dos juízes patrícios.
(B) Considerava os costumes arbitrários, instituindo igualdade jurídica formal entre patrícios e plebeus.
(C) Refletia a moral e a mentalidade teocrática, pois concebia a lei como expressão da vontade de seus deuses.
(D) Manifestava o que se conhece como lei consuetudinária, baseando-se no princípio de justiça popular e pública.

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